De acordo com uma pesquisa realizada por Masson e
Monteiro (2010) no CEASA (Entreposto Hortifrutigranjeiro de Campinas) com 105
motoristas de carga, as informações sociodemográficas mostram que os sujeitos
eram homens, mais da metade eram casados e tinham filhos, bem como eram os
principais provedores do lar. Com jornadas de trabalho exaustivas, podendo
chegar à 16 horas dirigindo, em apenas um dia.
Cumprindo prazos curtos para as cargas não perecerem,
percorrido por rodovias esburacadas, sempre em alta vigilância no transito,
sofrendo discriminação nos postos de combustível, restaurante e nas próprias
rodovias, e ainda convivendo pouco com a família, questões que colocam estes
profissionais em grande vulnerabilidade ao estresse.
Pode-se perceber que há um desequilíbrio na vida dos
caminhoneiros, as esferas da vida são desarmônicas, aspectos da vida social e
convivência familiar, assim como seu próprio bem-estar quase não fazem parte do
cotidiano destes sujeitos.
Embora vários caminhoneiros tenham muito prazer pela profissão que optaram, é necessário que sejam discutidos aspectos referentes a promoção de saúde, específica para a categoria, para que possam desfrutar de momentos de convívio social e familiar (fora da estrada), assim como os acesso a lazer e sono de qualidade.
Embora vários caminhoneiros tenham muito prazer pela profissão que optaram, é necessário que sejam discutidos aspectos referentes a promoção de saúde, específica para a categoria, para que possam desfrutar de momentos de convívio social e familiar (fora da estrada), assim como os acesso a lazer e sono de qualidade.
Fonte:
MASSON, Valéria
Aparecida; MONTEIRO, Maria Inês. Estilo de vida, aspectos de saúde e trabalho
de motoristas de caminhão. Rev. bras. enferm., Brasília
, v. 63, n. 4, p. 533-540, Aug. 2010. 
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